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a-gente: a ideia que nasceu da inquietude

Por Milena Pedrosa, CEO e Fundadora da a-gente


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Se você me perguntasse: "O que te inspirou a criar a a-gente?", eu diria que a resposta não é uma fórmula, mas um combinado de coisas. Não começou em um escritório com planilhas, mas em uma conversa com amigos queridos em um bar de Belo Horizonte. Ali, entre risadas e ideias, surgiu o nome, e, mais importante, a certeza: a verdadeira transformação é coletiva.


Essa certeza não é nova. É a soma de experiências que me fizeram perceber a urgência de agir junto.


A inquietação que virou modelo de negócio

Minha inquietude sempre foi essa: perceber o quanto podemos fazer diferente quando o olhar é sistêmico e a ação é compartilhada. Minha trajetória profissional se tornou um laboratório desse pensamento.


Durante anos como gestora cultural, aprendi a trabalhar na prática a força das parcerias. A programação do Sesc Palladium, por exemplo, cresceu de forma exponencial porque conseguimos articular produtores, artistas, instituições, governos e outros parceiros.


Já no poder público, em atuação direta com a cultura e o turismo, vivenciei a potência máxima do olhar macro. Ali ficou claro que a transformação só acontece quando a sociedade civil (organizada ou não), empresários, instituições, entidades de classe e o governo decidem atuar juntos. Quando cada um se fecha na sua própria narrativa, insistindo em olhar apenas 'um lado da história', nós não apenas perdemos o poder do todo: nós corremos o risco de viver o perigo da história única.


Acredito, como a escritora nigeriana Chimamanda Adichie, que o perigo está na "história única". Por isso, meu papel sempre foi o de ser a articuladora para garantir que a história nunca seja única. Meu lugar é o da construção conjunta, onde os olhares múltiplos têm espaço para criar, juntos, o impacto real.


O Que Nos Mantém Criativos: O Olhar Além da Fronteira

A a-gente é a materialização desse intuito. Somos uma consultoria estratégica boutique que funciona como um Hub de Inteligência Criativa e Coletiva, e não como uma entidade tradicional que presume ter todas as respostas.


A criatividade e a capacidade de inovar são mantidas por um olhar sempre aberto, que se recusa a aceitar o status quo:


  • Pessoas e Movimentos: A inspiração vem de movimentos que fazem o bem e, fundamentalmente, de mentores que expandiram minha visão. O período do meu mestrado na London Business School foi um divisor de águas. Tive professores que não estavam apenas ensinando, mas sim moldando a nova economia. A professora Gayla Molinas, por exemplo, me inspirou profundamente a pensar no modelo de social ventures (negócios sociais). O professor Ioannis Ioannou, uma das maiores vozes globais em Sustentabilidade, foi quem "levantou a bandeira" da pauta ESG dentro da academia, provando que propósito e performance caminham juntos. Até mesmo o profundo conhecimento sobre o funcionamento do mundo da estratégia de negócios, que absorvi com a professora Jéssica Spungin, é hoje uma ferramenta que me mostra exatamente como podemos usar as estruturas corporativas para fazer diferente.

  • Projetos de Impacto e articulação contínua: Os primeiros projetos da a-gente já nasceram com essa mentalidade coletiva e global, como as propostas de impacto social no Reino Unido com o Grow Movement e a One Kai. Em um projeto com o Ministério da Agricultura em Moçambique e também o movimento DWS (Desert Women Summit) no Marrocos. Além claro, do Fórum de Diversificação Econômica em Minas Gerais, entre outros. 


A a-gente é um convite para um mundo onde o futuro não é algo que se espera, mas algo que se constrói hoje, no coletivo. 


 
 
 

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